Crítica do filme:
O Massacre Em
Guernica (Gernika)
Direção: Koldo Serra
Elenco: James
d'Arcy, María Valverde, Jack Davenport
Nacionalidades: Espanha, EUA, Reino Unido, França
Filme fraco e
parcial, contrariamente ao que já se disse sobre ele. Há muitos anacronismos.
Por exemplo, mostrar que o serviço secreto soviético era apenas sectário e que
não ajudou em nada. Outro, ainda pior: a crítica do filme que incide sobre a
censura. O filme poderia ter ilustrado melhor o jogo de informação e
contra-informação que está em disputa numa situação de guerra. Mas preferiu,
anacronicamente, interpretar o assunto como se apenas a liberdade de imprensa
estivesse em questão, ignorando os fatos da guerra mesma, muito diferente de
uma situação de paz.
Além disso, os
chavões de sempre: o heroi jornalista que acaba entrando na guerra e vai servir
de contraponto à jovem censora Teresa. Tratamento superficial dos personagens.
Profundo só o amor entre eles. Aliás, é o que elimina todo o restante do filme,
que deveria ter como centro a Guerra, já que o nome, Guernica, justificaria o
tema. Uma super produção de efeitos especiais que, ao fim, cuida apenas de um romance
romântico entre um jornalista americano e uma funcionária espanhola. Quem
procura lições de história, consulte outro lugar. Aqui só chavões e lugar
comum.
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