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segunda-feira, 5 de junho de 2017

Crítica do filme: 
O Massacre Em Guernica (Gernika)
Direção: Koldo Serra
Elenco: James d'Arcy, María Valverde, Jack Davenport
Nacionalidades: Espanha, EUA, Reino Unido, França


Filme fraco e parcial, contrariamente ao que já se disse sobre ele. Há muitos anacronismos. Por exemplo, mostrar que o serviço secreto soviético era apenas sectário e que não ajudou em nada. Outro, ainda pior: a crítica do filme que incide sobre a censura. O filme poderia ter ilustrado melhor o jogo de informação e contra-informação que está em disputa numa situação de guerra. Mas preferiu, anacronicamente, interpretar o assunto como se apenas a liberdade de imprensa estivesse em questão, ignorando os fatos da guerra mesma, muito diferente de uma situação de paz.

Além disso, os chavões de sempre: o heroi jornalista que acaba entrando na guerra e vai servir de contraponto à jovem censora Teresa. Tratamento superficial dos personagens. Profundo só o amor entre eles. Aliás, é o que elimina todo o restante do filme, que deveria ter como centro a Guerra, já que o nome, Guernica, justificaria o tema. Uma super produção de efeitos especiais que, ao fim, cuida apenas de um romance romântico entre um jornalista americano e uma funcionária espanhola. Quem procura lições de história, consulte outro lugar. Aqui só chavões e lugar comum.

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